Hoje de outra pessoa...
Um soneto à espera
(a J. M. S. B.)
Para nós não basta estarmos vivos,
Nos matamos pelos mesmos motivos.
Não procurarias, se não me encontrasses,
E meu silêncio diz dos meus disfarces:
Porque sempre vais aonde eu nunca vou,
Porque sempre estás onde eu nunca estou,
Que irônico, ainda assim eu te encontro.
Mas temo ser só o véu que traz o encanto.
“Que tempo enorme a tua palavra encerra”;
Embora veja a todos, menos a ti, por estas serras:
Só por um retrato tenho seu apreço.
Minha razão já não tem soberania,
Se é tu que me acordas pr’um outro dia!
(Queria hoje ir aí, mas nem sei o endereço...)
18/05/2008
Adoro, você super me surpreendeu,
ResponderExcluirpensei que nem ia lembrar de ir do
meu humilde blog. Vou ser seu leitor
agora. Vou te 'linkar' no meu blog. Beijoo